segunda-feira, 29 de março de 2010

Ciência, razão e... sim, emoção

A educação está algumas (muitas) décadas atrasada.
A ciência na sala de aula e na mídia só é pensada em termos de mecânica newtoniana e em "reducionices Descartianas".
Mas desde as primeiras décadas do século passado as coisas não são bem assim...

Somente para ilustrar o começo da bagaça:


"Todas as vezes que faziam uma pergunta à natureza, num experimento atômico, a natureza respondia com um paradoxo, e, quanto mais eles se esforçavam por esclarecer a situação, mais agudos os paradoxos se tornavam.

Em sua luta para aprenderem essa nova realidade, os cientistas ficaram profundamente conscientes de que seus conceitos básicos, sua linguagem e toda a sua forma de pensar eram inadequados para descrever fenômenos atômicos.

O problema deles não era apenas intelectual, mas envolvia uma intensa experiência emocional e existencial, como foi claramente descrito por Werner Heisenberg: 'Recordo as discussões com Bohr que se estendiam por horas a fio, até altas horas da noite, e terminavam quase em desespero; e, quando no fim da discussão, eu saía sozinho para um passeio no parque vizinho, repetia para mim, uma e outra vez, a pergunta: Será a natureza tão absurda quanto parece nesses experimentos atômicos?'" - Fritjof Capra


Curiosamente, mas não ao acaso, a teoria quântica não saiu de nenhum insight individual, mas de colaborações coletivas, entre outros: Max Planck, Albert Einstein, Niels Bohr, Louis De Broglie, Erwin Schrodinger, Wolfgang Pauli, Werner Heisenberg e Paul Dirac.


Tamanho o impacto da mudança, muitos envolvidos mudaram seus rumos na profissão, alguns chegando a estudar filosofia oriental.

Pauli por exemplo, se juntaria a Carl Jung para estudarem juntos psicologia e física, cujas barreiras ficaram muito mais sutís do que se poderia "permitir" durante o iluminismo.

Então o Coisa não é antagônico quando malha a velha ciência e nem se contra diz por ser mole por dentro.


Mas cuidad's com meus limites! Hehehehehe!


A interação e a colaboração passaram a ser mais importantes, tanto no estudo, quanto no sentido da natureza já que assim como os neuronios, os átomos em si, sozinhos, não são nada. 
Quando isso vai se refletir na sociedade?
Não tenho a menor idéia.

Mas que os novos cientistas tomam uns goró pra aguentar o tranco isso tomam! 

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