Nosso excelentíssimo ministro recomendou o sexo como anti-hipertensivo.
Uma asneira, apesar de ter sido bom que o assunto tenha sido colocado em pauta.
Muito mais do que um remédio, o sexo é um indicador.
Uma nova pesquisa foi publicada a respeito da hipertensão e apontava um aumento percentual maior entre as mulheres do que entre os homens. Uma "especialista" concluiu que era devido à maior longevidade feminina!
Que espécie de anta deduz isso?
As mulheres sempre tiveram uma longevidade maior. É coincidência que com o aumento de sua participação nessa sociedade competitiva é que houve praticamente uma equiparação ao número de homens hipertensos?
Por que parece que existe uma lei que impede a conclusão de que o trabalho (esse sistema doentio de acúmulo de bens e status) é que faz mal?
Como essas criaturas assexuadas, que vagam por essas corporações que mais parecem um filme de ficção científica, podem ter algum prazer, seja ele qual for?
Quem depois de ficar 10 horas dentro de um lugar desses (acompanhado de clones de si mesmo) e tendo ficado mais 3 horas no trajeto pode ter alguma espécie de vida sexual?
Uma amiga minha, imersa nesse balaio, disse que gostava de dinheiro.
A afirmação é tão sem sentido que eu sequer comentei.
Por mais que eu imagine que ela quis dizer que seria o que o dinheiro poderia comprar, ainda assim permance uma afirmação das mais doentias que eu já ouvi.
Nossos vilões da vez: hipertensão, stress, colesterol e agora, graças ao senhor ministro, a falta de sexo.
O que os causa não importa.
Acho que vida merda não pode ser mensurada pela ciência.
Acho que vida merda não pode ser mensurada pela ciência.
Seu Coisa, a afirmação do ministro cai como uma luva no cestinho histórico do discurso sobre sexo de que falei no meu último tópico. :)
ResponderExcluir