Ultimamente perdi a fé na amizade.
As pessoas no fundo parecem que tem uma convivência social conveniente. No mundo corporativo e virtual isso fica mais evidente. Nem sei mais se existem exceções.
Nossa sociedade monetário-mercantil criou ou tornou essa relação assim doentia.
Se o que nos separa dos demais animais é a razão, nada mais racional (ops!) que tornar as relações ‘convenientes’ mais do que qualquer outro tipo de 'atração'.
O grupo humano é dividido em três grades subespécies, os homo sapiens, os pagodeiros e os sertanejos. O primeiro está em extinção e os demais dizem que são as emoções que nos tornam humanos.
Uma grande bobagem.
Nossas emoções são bastante primitivas assim como nos nossos outros 'primos complexos'. In natura poderíamos dizer que existem o medo, a raiva e a empatia. Apenas criamos recentemente essas bobagens como amor, paixão, felicidades e tristezas viscerais.
Na realidade (ou algo que interpretamos assim), a vida é bastante cinza e sem graça. Não que isso seja ruim, as coisas são apenas o que são.
Filmes colorizados também tem esse aspecto fake.
Não sou um existencialista e nem um essencialista, acho essa categorização outro maniqueísmo idiota.
Somos uma mistura dos dois em infinitas proporções individuais.
Somos um universo chamado ‘corpo’, onde vários sistemas atuam completamente à margem do que você imaginaria chamar de “eu”. E nem se pode afirmar o quanto o “eu quero fazer isso” é biológico, cultural ou manipulado por uma torrente de impulsos elétricos e químicos provenientes de algum desses subsistemas completamente alheios ao nosso controle.
Talvez por isso não chegue a achar deprimente essa volatilidade da amizade.
No fim, como ter a pretensão de querer direcionar a Via Láctea?
Somos todos psicopatas travestidos de personagens de novelas mexicanas (não sei por que se fala em nossos primos latinos se as nossas novelas são ‘mais mexicanas’ que as deles?!).
Sinto muito, mas olhar pra alguém e “cair de paixão” é tão real quanto os elfos do Senhor dos Anéis.
É tão real quanto cair em tristeza profunda pelo filho do Leonardo (da dupla... umas das 193 mil). Se Deus existisse eu diria que ele às vezes tem uns ataques de bom gosto. Quem sabe o moço se salva mas fica mudo...
Mas é isso aí, mude de trabalho ou residência e veja as paixões se esmaecerem aos poucos. Sem problemas, é o rumo caótico do universo.
As pessoas no fundo parecem que tem uma convivência social conveniente. No mundo corporativo e virtual isso fica mais evidente. Nem sei mais se existem exceções.
Nossa sociedade monetário-mercantil criou ou tornou essa relação assim doentia.
Se o que nos separa dos demais animais é a razão, nada mais racional (ops!) que tornar as relações ‘convenientes’ mais do que qualquer outro tipo de 'atração'.
O grupo humano é dividido em três grades subespécies, os homo sapiens, os pagodeiros e os sertanejos. O primeiro está em extinção e os demais dizem que são as emoções que nos tornam humanos.
Uma grande bobagem.
Nossas emoções são bastante primitivas assim como nos nossos outros 'primos complexos'. In natura poderíamos dizer que existem o medo, a raiva e a empatia. Apenas criamos recentemente essas bobagens como amor, paixão, felicidades e tristezas viscerais.
Na realidade (ou algo que interpretamos assim), a vida é bastante cinza e sem graça. Não que isso seja ruim, as coisas são apenas o que são.
Filmes colorizados também tem esse aspecto fake.
Não sou um existencialista e nem um essencialista, acho essa categorização outro maniqueísmo idiota.
Somos uma mistura dos dois em infinitas proporções individuais.
Somos um universo chamado ‘corpo’, onde vários sistemas atuam completamente à margem do que você imaginaria chamar de “eu”. E nem se pode afirmar o quanto o “eu quero fazer isso” é biológico, cultural ou manipulado por uma torrente de impulsos elétricos e químicos provenientes de algum desses subsistemas completamente alheios ao nosso controle.
Talvez por isso não chegue a achar deprimente essa volatilidade da amizade.
No fim, como ter a pretensão de querer direcionar a Via Láctea?
Somos todos psicopatas travestidos de personagens de novelas mexicanas (não sei por que se fala em nossos primos latinos se as nossas novelas são ‘mais mexicanas’ que as deles?!).
Sinto muito, mas olhar pra alguém e “cair de paixão” é tão real quanto os elfos do Senhor dos Anéis.
É tão real quanto cair em tristeza profunda pelo filho do Leonardo (da dupla... umas das 193 mil). Se Deus existisse eu diria que ele às vezes tem uns ataques de bom gosto. Quem sabe o moço se salva mas fica mudo...
Mas é isso aí, mude de trabalho ou residência e veja as paixões se esmaecerem aos poucos. Sem problemas, é o rumo caótico do universo.
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