quinta-feira, 17 de junho de 2010

Brasilsilsilsil

Eu gosto de futebol.
Mas como bom hiperativo gosto de qualquer esporte.
Quando moleque, época em que muitos fogem da educação física, eu ia a clubes treinar basquete e volei para não ter nenhum dia sem alguma atividade física, e claro, ainda rolava um futebolzinho de rua nas horas vagas.

Depois de "ingressar na vida adulta" já somam-se uns 20 anos de puxação de ferro.

Ah! Automobilismo não é esporte ok?
É corrida de carro e não de pessoas. Aliás é uma coisa bem babaca mesmo, nem entrarei no lugar comum de discutir os problemas sexuais e de auto estima de caras que gostam tanto de carros... talvez por isso os campeões de spam são os vendedores de Viagra e extensores penianos...

Outro exemplo de não esporte é equitação e congêneres. "Corrida de cavalo" pode ser esporte para os cavalos...

Mas voltando ao futebol, não sou um torcedor de clubes regionais, mas gosto de copa do mundo e jogos da seleção, mas por favor histeria coletiva e patriotada sazonal é um porre!!!

Não bastam todos os barulhos dessa metrópole insuportável ainda tenho que aguentar essa gente abominável tendo surtos histéricos e disparando essas me%$# de cornetas e o cara#!*@& dessas carreatas ridículas sem motivo justificável (que acho que não existe nenhum).

Por que diabos essa gente estúpida acha que barulho é sinônimo de alegria?
Aliás, que vida mais pobre é essa onde a "alegria" vem de vtórias de cidadãos muito bem pagos (desmerecidamente) que não estão em aí com esse povinho bunda?

E por que essa combinação horrorosa de cores fica tão bem aceita de 4 em 4 anos?
Ninguém ostenta esse orgulho nunca e nem sequer faz uma porra de ação em prol da "nação".

O único jeito de assistir aos jogos sem as malditas vuvuzelas é com o mute ligado e quarto à prova de som... pelo menos com isso também me livro dos comentários imbecis e da anta do Galvão Bueno.

4 comentários:

  1. Vou colar procê parte de um ótimo texto do Fernando de Barros e Silva, publicado na Folha de ontem: "Medíocre, sem brilho, apático, previsível. O Brasil fez uma estreia sofrível na Copa do Mundo. Tostão e Paulo Vinícius Coelho saberão explicar mais e melhor as deficiências dessa seleção de gladiadores. Mas mesmo aí, nessa identidade de "guerreiros da pátria" que foi forjada, com a mão de Dunga, para fins de mercado, há um abismo entre o que a propaganda vende e a mercadoria que foi entregue em campo.
    A culpa, claro, não é dos atletas que lá estão. Vários deles, meninos assustados, visivelmente no limite das suas capacidades.
    A seleção de Dunga é inimiga da fantasia. Isso torna mais flagrante, como ficou claro mais uma vez, o divórcio entre o que acontece dentro de campo e a parafernália de expectativas e entretenimento que se cria em torno dele. O business da Copa pede algo que o jogo não dá. Mas que é preciso arrancar dele ainda assim, nem que seja no gogó.
    E ninguém exprime melhor essa necessidade do que Galvão Bueno, dublê de locutor esportivo e animador do país. Mal termina o jogo e a Globo nos oferece uma sequência de imagens tediosamente iguais da massa espremida em praça pública e se acabando ao som de alguma música ruim país afora.
    Os clichês da brasilidade então inundam a tela: é o bundalelê do cantor Latino em São Paulo, é "essa coisa gostosa nas areias de Copacabana que contagia o país inteiro", é "a chuva que não esfria o coração pernambucano".
    Tudo somado, é muita fantasia na TV para um espetáculo tão miserável. Ou muita miséria na TV para tão pouca fantasia em campo. Confundir tudo é a alma do negócio".

    ResponderExcluir
  2. Oi, Coisa.

    Fiquei honrado com o seu comentário no meu Blog http://fotoporescrito.wordpress.com/

    Abraços.

    ResponderExcluir
  3. Bom, Malva, respondendo ainda que tarde e fora da copa, quando o time recupera algum brilho, sempre peca pela falta de profissionalismo e equilíbrio.

    Fim da copa de maneira patética, demos o jogo pros holandeses.

    Mas espero que a Holanda ganhe a copa. Deviam ter ganhado em 74 e é o único time europeu com alguma espécie de "graça".

    Well, me livrei da histeria coletiva.

    ResponderExcluir
  4. "Foto", que nada, show a aula de fotografia!

    ResponderExcluir