A China recentemente baixou um decreto que limitava os candidatos a governos em Taiwan, ops,retificando, Hong Kong, em número e dentro de suas indicações.
Tumulto, protestos e ocidentais dizendo como aqui na democracia é diferente.
Mais uma semelhança do comunismo e do capitalismo. Como eu digo sempre, eles são primo-irmãos, ou faces da mesma moeda.
Um acumula o capital no estado e o outro na iniciativa privada (leia-se os 1% que detém os 40% das riquezas).
Agora mais claramente vemos que na China o estado indica em quem você pode votar, e no Brasil, os tubarões do capital é que o fazem.
Os 3 candidatos em quem você pode 'livremente' votar são financiados pelas mesmas empresas, as gigantes do mercado financeiro e as construtoras. Curiosamente envolvidas em toda a sorte de suspeitas (ou confirmações) de fraude.
Então, esteja você vivendo em uma democradura ou numa ditocracia, você é livre para escolher a quem lhe é disponibilizado a tal.
Quero lembrar que o nosso modelo democrático derivou dos gregos, que eram muito específicos sobre quem podia participar das decisões: a elite.
Agora, no segundo turno, vejo eleitores que mais parecem torcedores do Palmeiras e Corinthians: escolhem pela fé e argumentam com a bunda.
Um viés diferente aqui e ali, o básico permanece: politica desenvolvimentista, neoliberalismo, nepotismo, etc.
Meus anos de engajamento já se foram.
Minha esperança (a ferramenta dos tolos, se eu não me engano, como dizia Nelson Rodriguez) também.
Em curto prazo (aquele das nossas vidas) não vejo evidências de algo bom para a humanidade.
Neste modelo atual prefiro usar meu direito à alienação e também ficar o mais longe possível das pessoas, que em sua esmagadora maioria me causam depressão e angústia no desperdício do uso da massa encefálica.
"Iremos gradualmente tornar-nos indiferentes ao que se passa na mente de outras pessoas quando adquirirmos um conhecimento adequado da natureza superficial dos seus pensamentos, da estreiteza de suas opiniões e do número de seus erros. Quem atribui muito valor às opiniões dos outros está a honra-los demasiadamente." - Arthur Schopenhauer
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